Em tempos de manifestação por todo o país, de insatisfação
geral com o governo e de brigas pelo direito a uma vida digna, condizente com o
que pagamos de impostos, é importante ressaltar que o mais importante nessa
história toda é justamente o direito ao ato em si: o direito de se manifestar!
Sim, porque você pode até não concordar com os motivos da
população, pode achar que 0,20 é pouca coisa e que educação é um investimento sem
retorno. Mas, do mesmo jeito que você tem o direito a essa opinião, outros
tantos têm o direito de pensar diferente e de escolher fazer algo pra (tentar)
mudar sua realidade, enquanto outros ficam lá sentados só achando...
É como dizia Voltaire:
“Posso não concordar com uma só palavra sua, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-la.”
Acredito que o motivo pelo qual tanta gente se irrita e se incomoda (e aqui cabe um parêntese para
explicar esse gente: falo de gente “normal”,
gente do povo, que sofre dos mesmos abusos desses jovens manifestantes) com
essas manifestações é porque culpar o governo já virou a desculpa oficial para
os problemas do mundo. É muito mais fácil jogar a culpa no presidente, no governador
e continuar vivendo sua vidinha medíocre de sempre. Ok, muita coisa é mesmo
responsabilidade do governo (inclusive no caso em questão), mas e a SUA
responsabilidade dentro disso? E o SEU poder de escolha, onde fica?
Democracia não é só ir na urna a cada dois anos, fazer sua
escolha de má-vontade e depois vaiar a presidente só pra fazer coro. É preciso acompanhar,
se informar e se manifestar se a coisa não está dentro dos conformes, mas saber
porque você está fazendo isso.
“O povo não deveria temer
o governo. O governo é que deveria temer o seu povo.”
Boa segunda pra nós!
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